Enfim,
Gestos novos, incontidos no coração que transbordam sangue no sulco da terra.
O mundo é coisa de letrinhas. Horrorrizonte – ato falho de êxito, o mar saudando nu a criança máquina. O relógio não é coisa para vagalumes (bundos) é coisa de imensidão é coisa de Kairós, coisa de poesia: como quem contempla o mundo de fora, o artista fica brincando com a dor que lhe incendeia o corpo, e testemunha o nascimento constante que a obra impõe com a argúcia de sem nela acreditar com deveras intensidade do tão recomendado “bom senso” a-mundano!
Quem nadou nas bordas do mundo e brincou com seus peixinhos azuis amarelos sorri no acolhimento da diferença, o mundo sujo, o copo de vidro de mão gordurosa e batom de puta, o mundano, é coisa de andarilhos, corações ciganos, escolhidos, portadores da perda, a Liríope da perda, triste mãe de Narciso, aqui, cá no peito, a nostalgia é um desassossego que incendeia o coração!
E aqui nesta terra doce que da contingência da vida pariu minha ex-sistência fico sorrindo para a morte, avatar da comunhão com o desconhecido, anjo negro que eclode a criação terrível, doce mulher, minhas pernas, pernas bambas e ávidas de quem acordou...
Coisas de meninos e meninas...
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