Quinta, 24 de fevereiro de 2001.
A possibilidade está no vacilo da Matrix, quando o gato preto aparece duas vezes, lá está o analista no crepúsculo do bom senso ordenado pela violência de espelho do imaginário.
Não faz bem quem confia no espelho, é para ser atravessado, é do outro lado dele que se olha a vida, muita além de vê-la enquanto fenômeno de visão.
Se a engrenagem inventou o tempo para a vida permanecer intacta, a psicanálise vislumbrou a aposta, Lobão acertou que o talvez “talvez” torne a vida um pouco mais atraente.
Portanto não há cura, sintoma refina até virar diamante e do desejo só se dá notícia posteriormente, muito para quem ainda se alicerça no paradigma pobre newtoniano da ação e reação, pobre paradigma da reciprocidade!
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